Nem tudo o que te dá ou deu medo é real no mundo das assombrações. Conheça aqui 10 mentiras que talvez você esteja achando ser verdade...
10. Rhinogrades
Em 1941 quando o sueco Einar Pettersson-Skämtkvis escapou do exército japonês que havia feito ele como prisioneiro de guerra. O destino quis que Einar não fosse recapturado e assim conseguiu nadar o suficiente para deixar atrás os seus captores. No entanto, o acaso fez com que as correntes marinhas conduzissem Einar a um misterioso e até então desconhecido arquipélago em algum lugar do Oceano Pacífico, batizado posteriormente de Hi-yi-yi ou Hi-IAY islands.
Neste arquipélago a evolução haviam tomado caminhos excentricamente diferentes ao do resto dos seres vivos conhecidos, talvez devido ao isolamento geográfico e Einar se encontrou com um estranho leque de espécies de mamíferos que haviam desenvolvido seus apêndices nasais de um modo inimaginável, permitindo que se adaptassem aos diversos meios da ilha e cumprir inúmeras funções segundo a necessidade.
Seres como ratos que voavam com as orelhas e se apoiavam com uma fusão entre pata e nariz, pequenos roedores que lembravam os polvos porque se deslocavam sobre vários narizes, parecidos a tentáculos...
Anos depois os misteriosos seres seriam conhecidos como Snouters ou Rhinogrades (Também Nasopods, ou Nasobames); já que, pese à descoberta de Einar, não houve um estudo científico sobre as criaturas até 1957, ano em que o naturalista alemão Harald Stümpke decidiu pesquisar aquelas narigudas criaturas e elaborou assim sua grande monografia "Bau und Leben der Rhinogradentia" (Forma e vida dos Rhinogrades).
Segundo os estudos do professor Stümpke, os Rhinogradentia formavam uma ordem biológica independente, caracterizada por sua particular morfologia e seu método de movimento, o qual consistia em que, em lugar de usar suas patas, usavam seu nariz longo e estendido (ou seus narizes) para se deslocarem.
Certamente Stümpke publicaria mais sobre os rhinogrades se um teste nuclear realizado próximo do arquipélago não provocasse uma explosão com um raio de 100 quilômetros, uma detonação que acabou com as 18 ilhas do arquipélago, afundando no Oceano Pacífico com Stümpke e os outros cientistas que naquele momento estavam celebrando um congresso em uma das ilhas...
Esse foi o fim dos rhinogrades e, se não fosse porque tempos atrás, Stümpke tivesse publicado sua obra, talvez nunca viríamos a conhecer a ordem Rhinogradentia....
Na verdade, tudo foi inventado pelo eminente zoólogo alemão Gerolf Steiner da Universidade de Karlsruhe. Steiner inventou uma história tão cheia de detalhes que parecia real: O prisioneiro sueco Einar Pettersson-Skämtkvis, o arquipélago Hi-yi-yi, o professor Stümpke (usou sua identidade fictícia para assinar como se Stümpke existisse e fosse o autor de "Forma e vida dos Rhinogrades" - ("Bau und Leben der Rhinogradentia") e também, as 189 espécies de rhinogrades, animais totalmente inventados e impossíveis de se encontrar na natureza.
O que Steiner criou foi na verdade uma brilhante "trolada" à Ciência, uma paródia do gênero monografia científica, na qual pôs todo o seu talento e seu conhecimento zoológico para fazer desenhos técnicos, descrições, categorizações e sistematizações com o rigor de uma obra verdadeira...
09. Rudolf Fentz
Nova Iorque, EUA, onze e meia da noite em uma data indeterminada de junho do ano de 1950. Faz calor, todo mundo aproveita o bom tempo para passear pelas ruas ou desfrutar de uma das muitas atrações da cidade dos arranha-céus. Esse típico cartão postal americano se vê subitamente alterado por um fato insólito, algo fora do comum.
Entre a multidão se destaca um personagem estranho, com roupas elegantes mas antiquadas, como que saído de um museu, alterado, distraído, impressionado pelo que estava contemplando. Esse homem nem sequer sente o iminente perigo de caminhar entre os veículos que circulam rápidos pelas ruas próximas da Times Square. O inevitável acontece, o homem desorientado é atropelado e morre na hora.
Até aqui, poderia não ser mais que uma medíocre crônica de um acontecimento, infelizmente, bastante habitual em alguns lugares. O falecido pareceria um louco para alguns ou um bêbado, drogado ou um excêntrico para outros. O caso não passaria daí. Com certeza se perderia nas páginas dos jornais, depois de ter despertado momentaneamente a curiosidade mórbida de alguns leitores, com detalhes escabrosos, geralmente inventados inocentemente pelas testemunhas.
Pouco depois do trágico acontecimento, chegou a polícia para realizar o seu ritual de costume, inspecionando o cadáver, abrindo ata do caso, avisando aos forenses. Mas foi só examinar o finado para verem coisas que não se encaixavam e que pressagiavam algo mais que uma morte acidental.
No necrotério foi descoberto algo perturbador no incomum conteúdo dos bolsos de suas roupas:
- As roupas estranhamente não possuíam etiqueta
- Cédulas de banco muito antigas, mas em perfeito estado,
- Cartões de visita com o nome de Rudolph Fentz
- Uma carta dirigida ao mesmo nome com um endereço de Nova Iorque, datada de 1876.
Depois da Segunda Guerra Mundial muitos alemães emigraram ao Novo Mundo, seria Rudolph Fentz um daqueles recém chegados? Depois de revirar muitos arquivos e gastar bastante dinheiro em chamadas telefônicas a consulados e a servidores públicos da Alemanha, Suécia e Áustria, não foi obtido absolutamente nada. Milagrosamente, poucas semanas após o acidente, descobriram o nome de Rudolph Fentz Jr. em uma velha lista telefônica de 1939. Seria essa uma boa pista? Lamentavelmente, ao ir ao endereço marcado na lista, informaram-lhes que ele havia falecido há bastante tempo com mais de setenta anos de idade.
O tenaz servidor público Hubert V. Rihn, do Departamento de Pessoas Desaparecidas, localizou à viúva de Rudolph Fentz Jr. A declaração desta terminou por virar o caso de ponta-cabeça. Segundo a viúva, o pai de seu finado marido havia desaparecido sem deixar rastro lá pelo ano de 1876, quando saiu para passear e fumar um cigarro ao anoitecer, como costumava fazer habitualmente. Nunca mais se soube dele.
Chris Aubeck, interessado no fantástico caso, se dedicou vários meses a reunir toda a informação disponível sobre o mesmo e descobriu a verdade. Toda a história foi baseada em uma obra de ficção que um escritor mais conhecido chamado Jack Finney, havia publicado em 1951, fazendo parte de um conto intitulado "I'm Scared".
A imaginária história de Rudolph Fentz, com quase todos os seus detalhes, surgiu da fantasiosa mente de Jack Finney e nunca foi real. Este escritor, falecido em 1995, não é um desconhecido no mundo da ficção científica. Foi muito prolífico e seu tema favorito não poderia ser outro: viagem no tempo. O famoso filme Invasores de Corpos de 1955, foi baseado em um de seus contos publicado na Collier's em dezembro de 1954.
08. Contato de 4 Grau
Muita gente me pede para falar deste filme perturbador. Confesso que quando assisti fiquei com as calças borradas, morrendo de medo de que poderia acontecer. Ainda não fiz um especial sobre o assunto, assim vou trechos do artigo escrito por Luis Ruiz Noguez e publicado no Cetiscismo Aberto.
No início do filme a atriz Milla Jovovich aparece e diz que tudo o que vamos assistir é real. Isso ajudou mais ainda a"confirmar" a autenticidade do filme.
O filme conta casos que ocorreram no povoado de Nome, Alaska, onde “misteriosamente” desde a década de 1960 pessoas desaparecem e mortes estranhas ocorreram.
Nesta remota região, a psicóloga Dra. Abigail Tyler (interpretada por Milla Jovovich) começa a filmar suas sessões de hipnoterapia clínica com pacientes traumatizados e, sem saber, descobre algumas das evidências mais inquietantes de abduções alienígenas que já foram documentadas.
Usando “imagens de arquivo nunca antes vistas”, integradas ao filme, “Contatos de Quarto Grau” expõe as terríveis revelações de múltiplas testemunhas. Todos os pacientes relatam ter sido visitados por figuras extraterrestre e compartilham detalhes inquietantemente idênticos.
Mas fique tranquilo, tudo é uma grande farsa!
- os websites que mencionam a doutora Tyler são um estratagema de marketing viral, como a promoção para o filme 2012 e o Institute for Human Continuity.
- A cidade do filme, mostrada como Nome, Alaska, não e Nome, mas sim outra cidade
- Os “clipes reais” ou “imagens de arquivo”. Toda menção a eles está em sites suspeitos que não têm informação de contato, que surgiram coincidindo com o lançamento do filme.
- Finalmente, o próprio site do filme nos proporciona vários links, mas nenhum deles relacionado às supostas abduções de Nome.
07. John Titor
Segundo John Titor, ele é um soldado americano que voltou de 2036 para o ano de 1975 para buscar um computador IBM 5100 e na volta resolveu fazer uma escala em 2000/2001 por assuntos familiares e para alertar-nos sobre a Guerra Civil Americana, a 3ª Guerra Mundial e a doença da vaca louca. Será verdade tudo isso?
Em 2008 o programa da TV italiana RAIO chamado Voyager - Ai confini della conoscenza investigou a fundo o tema, contratando o investigador Mike Lynch. Ele descobriu a verdadeira identidade do viajante do tempo: John Rick Haber.
Fiz um dossiê sobre este famoso viajante do tempo e é um dos vídeos do canal com maior número de comentários com muita gente, apesar de tudo que mostrei e provei, prefere acreditar na história de um homem que viaja no tempo com um carro/caminhão.
06. Orson Wells e a Guerra dos Mundo
The War of the Worlds (A Guerra dos Mundos) é um romance de ficção científica de Herbert George Wells, um escritor britânico e membro da Sociedade Fabiana, lançado no ano de 1898.
É uma história sobre a invasão da Terra por marcianos inteligentes, dotados de um poderoso raio carbonizador e máquinas assassinas, semelhantes a depósitos de água sobre tripés. Foi adaptado diversas vezes para o cinema, a última em 2005, por Steven Spielberg, com Tom Cruise no papel principal, Dakota Fanning e Justin Chatwin.
Em 30 de outubro de 1938, a rede de rádio CBS interrompe sua programação para noticiar uma suposta invasão alienígena. Na verdade, nada mais era que um programa semanal, onde a história de A Guerra dos Mundos era dramatizada, pelo jovem Orson Welles, em forma de programa jornalístico. Entretanto, houve grande pânico devido a um mal-entendido: cerca de 6 milhões de pessoas sintonizaram no programa e metade delas fê-lo depois da introdução, em que se explicava que não passava de uma peça de ficção, calculou a própria CBS. Pelo menos 1,2 milhão de pessoas acreditou ser um fato real, meio milhão teve a certeza de que o perigo era iminente, entrando em pânico, sobrecarregando as linhas telefônicas, com aglomerações nas ruas e congestionamentos, causados por ouvintes tentando fugir do perigo. O caos paralisou três cidades. O programa foi um sucesso de audiência, fazendo a CBS bater a emissora concorrente NBC.
05. Autopsia de Et de Roswell
Esta talvez foi a mais bem sucedida fraude na história da ufologia.
Eu me lembro de assistir o programa Fantástico e ficar de boca aberta com as imagens da autópsia de um ET do disco voador que caiu em Roswell. Isso foi em meados dos anos 90.
Muita gente acreditou, já que não havia a internet que conhecemos hoje na época. Mas muita gente apontou diversas incongruências no filme.
O vídeo foi produzido pelo inglês Ray Santilli que ganhou mais de 1 milhão de dólares com a filmagem, lançada em 1995.
Mais de dez anos depois, Santilli finalmente confessaria a fraude. Por um bom motivo: estava agora produzindo uma comédia baseada em sua história, revelando como a filmagem não foi feita em Roswell, mas em um apartamento improvisado, com um boneco de látex recheado de miúdos de carneiro e outros produtos do açougue local.
04. Teletransporte Chinês
Não adianta eu descrever o quão incrível este vídeo é, então dê play nele abaixo.
Veja a imagem abaixo, que retirei da análise feita pelo E-farsa